Esta alternativa de combustível é altamente mais ecológica, mas menos econômica.
Segundo cálculos da Air France, essa mistura gera um custo adicional de 4€ por passageiro no trajeto realizado. Para não perder a competitividade, a empresa pretende incentivar o uso destes biocombustíveis para o maior número de companhias possível.
A legislação francesa será uma grande aliada ao plano, uma vez que determina, a partir de 2022, o uso do biocombustível em 1% de todos os voos que decolarem do país.
Em 2025, esse número subirá para 2%, conforme a lei vigente e, em 2030, chegará a 5%. A tendência é que a prática seja gradualmente adotada pelas empresas.
A Airbus pretende dar um passo a frente, e já estuda estratégias para uso de nada menos do que 100% de biocombustíveis nos voos “nas próximas décadas”.
Mas as companhias aéreas tradicionais têm procurado afastar a medida dos voos de longo cursoargumentando que a exigência poderia expôlos à concorrência desleal vinda do estrangeiro.
A possibilidade de prejuízo comercial levou mesmo várias companhias aéreas de baixo custo,incluindo a Ryanair, a Wizz Air e a EasyJet, a exigirem UE que as regras se aplicassem a todos os voos com origem na Europa.